Primeiro Perguntar Porquê. Porquê?
Perguntar (sempre) Porquê – como as criancinhas de 3 e 4 anos – pode ser tão enriquecedor como desgastante e até cansativo. Será que vale a pena?
O Círculo Dourado de Simon Sinek: por que Primeiro Perguntar Porquê
Segundo Simon Sinek, existe um padrão de comportamento nos líderes e organizações bem-sucedidos: todos pensam, agem e comunicam da mesma forma.
Simon chama a este fenómeno “Círculo Dourado“. Simples e de fácil compreensão, o “Circulo Dourado” é composto por três camadas:
- A do centro corresponde ao “Porquê?”. É a essência da teoria de Sinek. Não se refere ao que fazes ou como fazes, mas sim ao motivo pelo qual o teu negócio ou marca existe. É a crença fundamental que inspira tudo o que a empresa faz.
- A do meio corresponde ao “Como?”. O ‘Como’ descreve os processos, os métodos ou mesmo os valores que tornam o teu ‘Porquê’ único.
- A exterior corresponde ao “O quê?“. Refere-se à oferta da tua marca. Os produtos ou serviços que a empresa realmente tem para oferecer. Que, segundo Sinek, é, na verdade, a menos importante. Importa mesmo é o ‘Porquê’.
Inspiração através de Líderes Históricos
Sinek faz referência à incursão de Martin Luther King pelas ruas de Washington em 1963 e ao célebre discurso que inspirou o mundo; às determinação e resiliência dos irmãos Wright e/ou ao vanguardismo de Steve Jobs, e traça um paralelo indiscutível entre estas e outras personalidades não necessariamente tão conhecidas: a capacidade de inspirar pessoas!
Inspirar questionamentos e inspirar ação, inspirar mudança e evolução!
Influência e Manipulação
Estes – e tantos outros em diferentes áreas e setores – que conseguem intuitivamente inspirar pessoas, são capazes de lhes dar algo por que todo o ser humano é naturalmente ávido: um sentimento de propósito ou uma sensação de pertença.
Qualquer influência que aceitas nos vários campos da vida – e as que, direta ou indiretamente, acabas por exercer também – moldam as tuas decisões individuais e o curso da história.
Sinek lembra que só existem duas formas de exercer influência sobre as pessoas:
- mediante a inspiração – dando o dito sentido de propósito, identificação e pertença
- mediante a manipulação – com um discurso sedutor, mas com intenções pouco claras e muitas vezes nocivas.
O Valor do (meu) “Porquê”
Não me lembro de me dizerem textualmente ‘Primeiro pergunta Porquê‘. Aconteceu, sim, pelo exemplo, por essas histórias, por essas referências.
A necessidade de Primeiro Perguntar Porquê não reflete apenas uma curiosidade natural, acaba por ser também um antídoto vital contra a aceitação passiva de ideias. “Quem me está a dizer isto? Será que é mesmo assim? As respostas podem nem sempre ser as melhores e até multiplicar os Porquês. Para o bem ou para o mal, questionar é uma escolha.
Não ‘comer’ tudo o que nos dão é muito mais uma forma de proteção do que algum ato subversivo.
E lá bem no fundo, uns mais do que outros, sabemos que isto se aplica às nossas vidas quotidianas. Por sobrevivência, vamos em frente sem notar muitas vezes que estamos parados ou até mesmo a andar para trás. Fazemos o que sempre fizemos e quase nunca abrandamos para olhar e ver, e perguntar se estamos em bom caminho.
Realização, propósito, satisfação ou significado vão ficando de lado porque aceitamos tudo o que nos dão. E depois estranhamos quando as respostas “chapa 5” não se adequam à nossa realidade prática… porque para termos respostas certeiras temos de fazer nós as perguntas e seguir a partir delas!!
Que as perguntas geram grandes coisas e são ponto de partida para inovação, conhecimento e desenvolvimento não é novidade para ninguém.
E isto podia – e devia – começar em casa, na escola, na comunicação social, na catequese, etc. – simplesmente questionar as coisas para as poder perceber melhor e tomar melhores decisões.
As empresas, marcas e instituições deviam criar e desenvolver processos e ambientes que encorajassem mais e melhores “Perguntadores”.
Quando o assunto são as redes sociais… fazer esse exercício e usar o espaço digital para distinguir o que é real daquilo que é milimétrica e cirurgicamente construído, pode tornar-se uma questão de sanidade mental.
O Poder das Palavras e da ação (e da Ação sobre as palavras)
O meu ‘armazém inspiracional’ é grande. Mas não chega ter inspirações.
É necessário traduzi-las numa linguagem própria e agir!
Não é fácil organizar e codificar. Perceber o que, e como fazer o que queria fazer com as minhas inspirações de uma vida. Inspirações que somam as histórias ouvidas, as lidas, as vividas e as sonhadas foi uma missão que levou tempo e segue em construção.
Não restam dúvidas é de que centrar essa missão no Porquê foi a peça que moldou completamente a minha abordagem pessoal e profissional.
O Porquê não tem de ser algo concreto e tangível.
É o concretizar de crenças e valores, de gostos; de uma direção filosófica e estética (tanto quanto seja possível condensá-las a todas).
É saber por onde ir e definitivamente por onde não ir. E lutar por isso em todas as vertentes da marca, em todos os serviços prestados, em todas as ofertas.
O Impacto do Círculo Dourado no Marketing e Vendas
Por exemplo, eu tive o 1º contacto com Copywriting em 2008/2009, mas só há uns anos (quando me atirei a isto com força) percebi que as premissas lógicas do Copywriting são as mesmas da retórica aristotélica, as usadas no Direito.
Esta coisa de pesquisar dores, medos e sonhos e contar histórias de forma estratégica… é algo que toda a vida vi o meu pai fazer – ele, que, mais do que advogado era um contador de histórias exímio. E antes dele os meus avós! Faziam-no tanto profissionalmente como no dia a dia!
Não há aqui qualquer ligação prática. Mas perceber (também) isto quando já estava completamente apaixonada por Marketing, Copywriting e Storytelling… com certeza que me deu um sentido de Porquê muito mais amplo e profundo.
Encontrar e Comunicar o “Porquê”
Na Copymediateller, entendemos que as palavras têm o poder de refletir uma realidade, mas também de moldá-la. E que a escolha da narrativa certa, alinhada a uma estratégia bem definida, pode inspirar ação e mudança autênticas.
Isto acontece quando integras uma história e não te limitas a debitar informação. Digamos que o objetivo fundamental não é fazer negócios com todos que precisam do que tu tens, mas fazê-los com quem acredita no que te move!
Sinek argumenta que as pessoas não compram o que tu fazes; compram o motivo que te leva a fazê-lo. Esse é o teu cliente ideal!”
Até porque Storytelling não tem nada a ver com contar historinhas da carochinha.
Storytelling Marketing é uma ferramenta eficaz de cativar as pessoas através da identificação. E resulta!
Se acreditas no que move, tens quase tudo de que precisas!
Conta-me o teu Porquê
Portanto, a resposta hoje é óbvia: Primeiro Perguntar Porquê vale, sim, muito a pena.
Mesmo com a canseira, mesmo com a sucessão de Porquês. À superfície não se vêm as maravilhas do mundo 😉
Falei-te do meu Porquê (ou parte dele). Agora convido-te a, de uma vez por todas, dar cabo dessa barreira que persiste entre ti e aquilo em que realmente acreditas e precisas comunicar com o teu Conteúdo.
Há sempre quem saiba mais do que tu? Há, claro.
Mas há uma igual ou maior quantidade de pessoas que vai querer ouvir e aprender com o que tens para partilhar.
É isso que Copymediateller fará por ti e contigo: redescobrir a essência da tua marca e a narrativa que conta sim uma história. Que inspira e envolve o teu público de forma significativa e duradoura.
Junte-te a mim e transforma a tua estratégia de conteúdo num movimento inspirador que impacta e perdura.
Se estás pronto para dar o próximo passo, transformar e monetizar a forma como tua marca comunica, desafio-te a explorar mais profundamente o poder do conteúdo estratégico com a CopyMediaTeller.
O teu Porquê, está claro?